Life is a holiday,
Friends are judges
And the rest is economy
Tuesday, February 10, 2009
Johnossi - Man Must Dance
As a friend of mine wrote:
"It perfectly fits to the mood of an early saturday morning, when the sun blinks shy through the curtains, and you wake up with a smile on your face. Knowing, that this is gonna be your day."
Está giro o clip. O problema é que é a realidade assustadora duma ala psiquiátrica. As pessoas têm cada vez mais medo de sentir os sentimentos extremados (paixão, raiva). Alguns doentes psiquiátricos (os que estão mais doentes) não têm, procuram justamente esses extremos para se sentirem mais vivos. E o que fazemos com eles? Internamo-los em alas psiquiátricas onde estão tão sedados que estão quase em estado vegetativo. Há muitas pessoas que andam cá fora, sem sequer terem diagnóstico nenhum feito, que andam assim... vegetativas, com medo de se «partirem».
Hi aboxfullofcookies, We have a tradition here that when someone new appers i ask who he is, and if whom i asked does not ansewr I'll sequez Jack untill I get it.
Sin, não sei se não será uma coisa boa, esse medo de sentimentos extremos... Vê as coisas por este prisma: tudo o que de bom isso pode trazer, também pode de mau. Se todos nos deixássemos sentir todas as sensações extremas (e o que é extremo varia cultural e pessoalmente) o que resultava era uma anarquia, em que tudo era justificável... Não digo que devamos andar "a dormir" e deixar a vida passar ao lado, mas acho que a moderação é a chave. Numa metáfora inventada um pouco em cima do joelho, devemos deambular por aí como um pêndulo de um relógio, que uma vez largado de um extremo nunca mais o atinge. Nunca fui muito adepto do "para sentir tenho que sentir tudo e mais alguma coisa". Mas é uma opinião...
Hey, that is a good music in deed ;), not only for the sound which is great but the lyrics are comically true. I think we are all "animals developed into", the difference lyes in how far have we got :P I admit, not enough for me.
About the people "with the fragile bones" I agree part with Sin and other with Jack, we do have to live life but we must be conscious about what life represents, so we shouldn't abuse, get in the extreme, because once we get in extremes we must get out, otherwise we would "hurt" ourselfs, that's why there are psychiatric wards, places that make us cool down a bit, this is not quite bad I think, but I'm not quite informed about this subject :S
@ Jack: Caro. actually Caroline, but i don't really like my name ;)
@ John Kramer: who I am? well, good question. if i find the answer, i'll tell you. but until now, i've got none. so, what should i tell you? ask me, but more detailed ;D
Jack, não estou a defender que toda a gente faça o que bem lhe apetece, claro que isso seria completamente caótico e metade do mundo destruiria a outra metade. O que digo, é que a maior parte das pessoas, deixa de viver coisas boas como o amor com medo de ganhar um coração partido. E é um facto que de cada vez que nos partem o coração nos protegemos mais e ganhamos mais reticências em voltar a deixar que isso volte a acontecer. O que defendo é que um coração que não seja capaz de sentir os extremos, como a paixão e a raiva não está muito bem de saúde. A paixão não implica que sejamos loucos, e a raiva seguramente não implica que andemos por aí aos tiros ou aos murros. Temos um cerébro é para isso mesmo, para controlar o que sentimos cá dentro. Há coisas que nos podemos permitir sentir e fazer, outras que não. É mesmo assim. Mas nas alas psiquiátricas estão pessoas depositadas por familiares que não sabem como lidar com elas e que as vêem como um encargo. Estão sedadas ao ponto de se andarem a babar pelos corredores e de não conseguirem sequer fazer uma frase coerente. E acredita que há muitas que não precisavam disso. Com acompanhamento psicofarmacológico e psicoterapia conseguiriam levar uma vida cá fora minimamente compensada. E isto falo com conhecimento de causa, não é uma opinião infundada. Estagiei um ano numa clinica psiquiatrica... E acredita, ninguém merece ser tratado duma forma tão desumana. Ninguém...
8 comments:
Está giro o clip. O problema é que é a realidade assustadora duma ala psiquiátrica. As pessoas têm cada vez mais medo de sentir os sentimentos extremados (paixão, raiva). Alguns doentes psiquiátricos (os que estão mais doentes) não têm, procuram justamente esses extremos para se sentirem mais vivos. E o que fazemos com eles? Internamo-los em alas psiquiátricas onde estão tão sedados que estão quase em estado vegetativo. Há muitas pessoas que andam cá fora, sem sequer terem diagnóstico nenhum feito, que andam assim... vegetativas, com medo de se «partirem».
feels good to be called a friend, even if we don't know each other quite well =)
Hi aboxfullofcookies, We have a tradition here that when someone new appers i ask who he is, and if whom i asked does not ansewr I'll sequez Jack untill I get it.
so, who are you?
John Kramer
Sin, não sei se não será uma coisa boa, esse medo de sentimentos extremos...
Vê as coisas por este prisma: tudo o que de bom isso pode trazer, também pode de mau. Se todos nos deixássemos sentir todas as sensações extremas (e o que é extremo varia cultural e pessoalmente) o que resultava era uma anarquia, em que tudo era justificável...
Não digo que devamos andar "a dormir" e deixar a vida passar ao lado, mas acho que a moderação é a chave.
Numa metáfora inventada um pouco em cima do joelho, devemos deambular por aí como um pêndulo de um relógio, que uma vez largado de um extremo nunca mais o atinge.
Nunca fui muito adepto do "para sentir tenho que sentir tudo e mais alguma coisa".
Mas é uma opinião...
I'm glad you liked it and I'm glad you showed up!
I don't even know your name, wich is quite funny :P you're a different kind of friend.
Oh, and my friend John is just "securing the terretory", don't worry :)
Hey, that is a good music in deed ;), not only for the sound which is great but the lyrics are comically true. I think we are all "animals developed into", the difference lyes in how far have we got :P I admit, not enough for me.
About the people "with the fragile bones" I agree part with Sin and other with Jack, we do have to live life but we must be conscious about what life represents, so we shouldn't abuse, get in the extreme, because once we get in extremes we must get out, otherwise we would "hurt" ourselfs, that's why there are psychiatric wards, places that make us cool down a bit, this is not quite bad I think, but I'm not quite informed about this subject :S
Be consciously wild ;)
@ Jack: Caro. actually Caroline, but i don't really like my name ;)
@ John Kramer: who I am? well, good question. if i find the answer, i'll tell you. but until now, i've got none. so, what should i tell you? ask me, but more detailed ;D
Jack, não estou a defender que toda a gente faça o que bem lhe apetece, claro que isso seria completamente caótico e metade do mundo destruiria a outra metade. O que digo, é que a maior parte das pessoas, deixa de viver coisas boas como o amor com medo de ganhar um coração partido. E é um facto que de cada vez que nos partem o coração nos protegemos mais e ganhamos mais reticências em voltar a deixar que isso volte a acontecer. O que defendo é que um coração que não seja capaz de sentir os extremos, como a paixão e a raiva não está muito bem de saúde. A paixão não implica que sejamos loucos, e a raiva seguramente não implica que andemos por aí aos tiros ou aos murros. Temos um cerébro é para isso mesmo, para controlar o que sentimos cá dentro. Há coisas que nos podemos permitir sentir e fazer, outras que não. É mesmo assim.
Mas nas alas psiquiátricas estão pessoas depositadas por familiares que não sabem como lidar com elas e que as vêem como um encargo. Estão sedadas ao ponto de se andarem a babar pelos corredores e de não conseguirem sequer fazer uma frase coerente. E acredita que há muitas que não precisavam disso. Com acompanhamento psicofarmacológico e psicoterapia conseguiriam levar uma vida cá fora minimamente compensada. E isto falo com conhecimento de causa, não é uma opinião infundada. Estagiei um ano numa clinica psiquiatrica... E acredita, ninguém merece ser tratado duma forma tão desumana. Ninguém...
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